15 de julho de 2008

Nossos copos

Num banco de praça discutindo
Visões do nosso mundo paralelo
Nem parece, faz tanto tempo,
A gente sempre sonhou ser eterno
Eu falo de casos e acasos
E você insiste em romper nossos elos

Nossos elos...
São gotas dum copo com água
Pela metade e como você vê?
Meu copo é metade cheio
Seu copo é metade vazio, por quê?

Meus sonhos são sempre malucos
Os seus são tão pesadelo...
Minha estrada é macia e segura
A sua tem pedras, sombra e chuva
Eu falo de desenho em nuvens
E você se agarra ao papel...
Nossos copos são tão diferentes.
Tão diferentes...

E eu quero fingir que não dá
Mas cada vez que você sorri
Eu quero quebrar nossos copos
Lançar nossa água ao mar
Pedir para as ondas levarem
Todo resto de amargura que há
E então... Seremos uma água só.

Nossos elos...
São gotas dum copo com água
Pela metade e como você vê?
Meu copo é metade cheio,
Seu copo é sempre metade vazio, por quê?
Meu copo é metade cheio,
Seu copo é metade vazio, por quê?
Meu copo é metade cheio,
Seu copo é vazio, por quê?

* Magda Nagasawa, Marina Cruz e Marisa Freitas