
por motivo qualquer
bastando já não esta.
Creio que a casca
que protegia
já enclausura.
Prende.
É preciso um
casulo maior.
Um em que caibam
todas as toadas;
paixões, flores e lampiões.
Uma que mantenha acesa
a luz da inspiração.
Que estagne a força de opressão.
Que permita-me estar
em lá.
Que permita-se romper-se
cá.
É preciso romper os elos.
Abandonar os proprios egos.
Eco, eco, eco.
Nada é preciso.