Oposto de todos
os paradoxos clichés,
de todas as melodias
demodê;
e de todos os medos
que ninguém vê.
Marisa é uma loucura
delirante.
Uma doce leviandade
divina.
Rebeldias, gritos e neuroses.
Paixões, dores e sorrisos.
Sina.
Ela tenta esconder o rosto,
tenta ser um misto.
Ser a menina rebelde,
ser a direita, ser o opsoto.
Ela sabe o que fazer
pra contrariar,
sabe ser o que quiser.
Sabe encarar o que vier.
Marisa nunca foi qualquer mulher!
22 de março de 2008
20 de março de 2008
Página.
Um amor de verdade;
uma chuva de verão;
um sentimento pela metade
e uma pequena ilusão.
Quis eu um dia ter
escrito
O conto mais bonito;
o canto mais bem visto.
Escrevi apenas uma
página
da memória já
esquecida,
da vida, já não lembrada.
uma chuva de verão;
um sentimento pela metade
e uma pequena ilusão.
Quis eu um dia ter
escrito
O conto mais bonito;
o canto mais bem visto.
Escrevi apenas uma
página
da memória já
esquecida,
da vida, já não lembrada.
Novo
Pelo vão da minha janela
Eu vejo a vida passar.
Passa veloz, e com uma
rajada de vento faz com
que folhas mais velhas
daquela árvore caiam.
A menina pisa sobre elas
achando uma graça o barulho
que as folhas produzem
sob seus pés.
Histórias que se quebram.
Pequenos pedaços que se
misturam a novos pés.
Pés preparados para
novos passos.
Eu vejo a vida passar.
Passa veloz, e com uma
rajada de vento faz com
que folhas mais velhas
daquela árvore caiam.
A menina pisa sobre elas
achando uma graça o barulho
que as folhas produzem
sob seus pés.
Histórias que se quebram.
Pequenos pedaços que se
misturam a novos pés.
Pés preparados para
novos passos.
Silêncio
O que me acompanha,
Me guarda em segredo.
Silencio.
Sons que aquele sino produz.
Induz, conduz, palavras
ditas a meia luz.
Babados de veludo.
Anos de deslumbro.
Minutos de incerteza.
Já não se sabe de onde
Saem os murmúrios;
Abstraem o escuro.
Silencio.
É a única coisa que se ouve.
Me guarda em segredo.
Silencio.
Sons que aquele sino produz.
Induz, conduz, palavras
ditas a meia luz.
Babados de veludo.
Anos de deslumbro.
Minutos de incerteza.
Já não se sabe de onde
Saem os murmúrios;
Abstraem o escuro.
Silencio.
É a única coisa que se ouve.
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