18 de agosto de 2008

Eu quero!


Eu quero a minha vida agora!
Quero o domínio, quero o total,
o súbito, o impulso o imparcial.
Eu quero a nota, a prosa,
quero a partitura, a dor,
a amargura.

Quero o sentido, a anulado,
o esquecido.
O Sol, a Lua
O Sol e a Lua.

Quero as chaves, as margens,
as paginas, e as claves
de sol, de lá, de mi, de mim,
de que puder.

Eu quero, e quero agora.
Olhar mais de fora pra dentro,
esquecer o de dentro pra fora.

Ser o que eu sempre fui,
sem a culpa, sem o estigma.
Ser aquela que quero,
ser a pergunta, a resposta e
o enigma.

Ser, ser, ser.

Não, não quero ser!