27 de setembro de 2008

De ultima hora

' E como loucura de ultima hora, me vem a vontade mais inebriante de escrever...
Escrever o que? Quem sabe?
Escrever um poema, um soneto, uma cronica, um texto... Qualquer coisa.
Apenas escrever e fazer com que você pense em qualquer coisa que possa te levar pra longe da rotina que tanto te angustia e te da a gigantesca vontade de fugir pra uma outra vida.
Talvez eu acabe não escrevendo nada de profundo, ou que mereça qualquer tipo de atenção, talvez eu enrole e digite aqui apenas a mais fugaz falta do que dizer, mais talvez eu realmente consiga chegar ao ponto que quero: Te levar.
Te levar pra qualquer lugar, e te deixar longe das coisas que você não quer por perto.
Empurrar pra dentro de uma caixa velha e fechar a cadeados todos aqueles monstros que no durante o seu dia-a-dia andam ao teu lado e não te dão um segundo sequer de paz de espírito.
Essa é a única e verdadeira intenção do escritor. Te levar pro lugar aonde você sempre quis estar e que não conseguiria chegar sem o devaneio de ultima hora de um genio com cara de maluco.
Não sou escritora, e quem dera um dia se-lo.
Mais me deixa tentar!
A tentativa frustrada é muito mais linda e romântica (e serve até de inspiração!), do que aquele imaginar distante que para nele mesmo.
Eu quero escrever a toda hora e a todo momento, e quero que você, se for possível é claro, acompanhe a minha linha de raciocínio, e viaje comigo.
O meu mundo lilás é muito mais imprevisível do que a minha sã previsibilidade.
E aaaah! Deixa eu te levar!
Eu vou escrever sobre os temas mais clichés e te fazer voar por cima de tudo aquilo que você cansou de inclinar a cabeça pra ver! Vou pintar a pontinha do seu nariz de rosa, pra marcar o ponto de onde você partiu pela ultima vez.
A gente marca da onde você partiu e parte de outro lugar, pra rotina não participar do nosso jogo.
E quando a vontade de ler acabar, você inclina a cabeça sobre a mesa, e deixa os teus olhos se fecharem. É exatamente a partir daí que a viajem começa! '