Julie não queria mesmo, era sair de si mesma. Tinha medo.
Seu lar era seu refúgio mas seguro, mas nem mesmo dentro dele ela era o que realmente era. Ela sempre era as coisas que imaginava ser.
Era a secretária, era a moça sozinha, era doce, era um conjunto de coisas que almejava, sem jamais deixar de pensar antes de ser.
A consciência de quem era aterrorizava os dias e as noites de Julie. Como se ela fosse, de verdade, tão ruim assim. Eu duvido!