22 de outubro de 2008

Tempo meu

E tudo a meu tempo.
No vai e vem dos meus ponteiros,
Nos meus tic tacs, nos meus desesperos.

Nos meus segundos e terceiros.
Volta e meio, meio e quarto.
Sem pressa, sem alheio,
Simples devaneio.

O ponteiro vai,
não vem.
Não se preocupa em me esperar.
Eu corro, corro.
Nada de deixar a vida passar.