Ela sempre sorriu de canto,
sempre viveu no meio,
e se escondeu no pranto.
Sempre foi menina, sempre foi
mulher.
Ela sempre soube do mundo,
soube de labirintos,
sempre foi a fundo.
De tudo.
Sempre foi alerta,
sempre foi incognita,
prisioneira dileta.
Sempre foi inspiração,
sempre foi tom,
melodia e canção.
Sempre foi uma menina qualquer,
Uma criança com 'Q'
de mulher.
Sempre e sempre.
Só ele não sabia disso.